Secretário geral da OTAN saúda a adesão sueca e finlandesa

A invasão russa da Ucrânia levou outros países a refletirem sobre sua própria segurança nacional, levando a um desenvolvimento considerável para um grupo de vizinhos da Rússia.

A Finlândia e a Suécia solicitaram, oficialmente, a adesão à OTAN na quarta-feira (18), o que foi bem recebido pelo chefe da aliança militar.

O Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse: “Os aliados estão de acordo sobre a importância do crescimento da OTAN. Todos concordamos que devemos permanecer juntos e todos concordamos que este é um momento histórico que devemos aproveitar”.

A adesão à OTAN requer o acordo de todos os países membros, algo ainda não totalmente garantido. A Turquia se manifestou contra as duas nações. O presidente, Recep Tayyip Erdogan, afirma que a Finlândia e a Suécia servem de refúgio para os militantes curdos, um grupo que ele vê como terroristas.

Enquanto isso, na cidade de Mariupol, Moscou afirma que os defensores da siderúrgica estão se entregando. Centenas de pessoas se renderam até agora.

Um grupo de reflexão sediado nos EUA diz que “a Batalha de Mariupol pode estar chegando ao fim”. Diz que as forças russas içaram um navio ucraniano afundado em um porto, num esforço para reabrir a cidade e estabelecer rotas de navegação a partir da Rússia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse na terça-feira (17), que os recentes ataques da Rússia foram apenas uma tentativa de compensar a série de fracassos de seu exército no leste e sul da Ucrânia.

Na segunda-feira (16), a invasão foi criticada na TV estatal russa. Um coronel aposentado do exército russo disse que “a situação para a Rússia vai claramente piorar”. Ele disse que o maior problema é que a Rússia está em total isolamento político, e o mundo inteiro está contra o país. A BBC diz que este pode ser um movimento planejado para preparar o público russo para notícias negativas.