Washington, D.C., Estados Unidos, 23 de abril de 2025, The Wall Street Journal – O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando uma possível redução significativa das tarifas impostas sobre produtos chineses, com o objetivo de aliviar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. A proposta em análise prevê cortes que podem ultrapassar 50%, chegando a um patamar de 35% para itens que não representam ameaça à segurança nacional.
De acordo com fontes próximas à administração, as taxas atualmente acumuladas chegam a 145% sobre os bens chineses, enquanto a China mantém tarifas de até 125% sobre exportações norte-americanas. A medida, se aprovada, representaria uma mudança drástica na postura adotada por Trump durante seu mandato, que foi marcada por sanções tarifárias sob a justificativa de “reciprocidade”.
Apesar das especulações, nenhuma decisão final foi tomada, e diversas opções seguem em discussão. Em declaração recente, Trump afirmou: “Vamos ter um acordo justo com a China. Vai ser justo.”
Do lado chinês, a resposta foi cautelosa. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun, afirmou que os Estados Unidos devem parar com ameaças e coerções, e buscar uma resolução baseada em igualdade, respeito mútuo e benefício recíproco.
O tema reacende o debate sobre os efeitos das guerras comerciais iniciadas entre 2018 e 2020, que influenciaram cadeias de suprimentos globais, pressionaram preços e afetaram investimentos bilaterais. Uma redução nas tarifas pode sinalizar uma reaproximação entre Washington e Pequim, além de trazer impactos positivos para o comércio global e para a estabilidade econômica de diversos setores.
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