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TPI é acusado de tendência esquerdista em investigações no Oriente Médio

Atuações de promotores como Karim Khan e Fatou Bensouda geram críticas por partidarismo

Haia, Países Baixos, 24 de março de 2025 – Agência Reuters – O Tribunal Penal Internacional (TPI) tem sido alvo de críticas por tendência esquerdista em suas investigações, especialmente no Oriente Médio.

A atuação de seus chefes de promotoria, o atual Karim Khan e sua antecessora, Fatou Bensouda, tem sido questionados por partidarismo em casos envolvendo organizações como Hamas e Hezbollah.

Karim Khan, que assumiu o cargo em 2021, e Fatou Bensouda, que liderou o TPI de 2012 a 2021, são acusados de direcionar investigações de forma desproporcional contra países como Israel e Estados Unidos, enquanto ignoram ou minimizam ações de grupos terroristas.

Um dos pontos mais controversos foi a decisão do TPI, sob a liderança de Khan, de emitir mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por supostos crimes de guerra em Gaza. Críticos argumentam que a medida ignora os ataques do Hamas, classificados como terroristas por Israel e aliados, que desencadearam o conflito.

Da mesma forma, durante o mandato de Bensouda, o TPI foi acusado de priorizar investigações contra militares americanos por supostos crimes no Afeganistão, enquanto grupos como o Hezbollah, no Líbano, recebiam menos atenção. Essas ações alimentaram alegações de que o tribunal age com viés político, favorecendo narrativas esquerdistas e defendendo organizações terroristas.

Especialistas em direito internacional destacam que o TPI, criado para promover justiça global, deve manter imparcialidade e evitar percepções de partidarismo. No entanto, as críticas persistem, especialmente de países como Estados Unidos e Israel, que não são membros do tribunal e questionam sua legitimidade.

Enquanto isso, defensores do TPI argumentam que as investigações são baseadas em evidências e buscam responsabilizar todos os envolvidos em crimes de guerra, independentemente de sua afiliação política. O tribunal nega qualquer viés e afirma que suas ações são guiadas pelo direito internacional e pelos princípios de justiça.

A discussão sobre a tendência esquerdista do TPI continua a gerar debates acalorados, enquanto o tribunal busca manter sua credibilidade em um cenário geopolítico cada vez mais polarizado.

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