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Primeiro-ministro da Coreia do Sul reassume como presidente interino

Corte Constitucional rejeita impeachment de Han Duck-soo, mantendo-o no cargo temporário

Seul, Coreia do Sul, 25 de março de 2025 – Agência Yonhap – O primeiro-ministro da Coreia do Sul, Han Duck-soo, foi reconduzido ao cargo de presidente interino nesta segunda-feira (24) após a Corte Constitucional do país rejeitar o pedido de impeachment contra ele. A decisão judicial encerra um período de instabilidade política que começou com a declaração de lei marcial pelo presidente Yoon Suk-yeol em dezembro do ano passado.

Han assumiu interinamente a presidência após a Assembleia Nacional, controlada pela oposição, aprovar o impeachment de Yoon. No entanto, o próprio Han foi suspenso quando os parlamentares também votaram por seu impeachment.

Em sua decisão, a Corte Constitucional considerou que a recusa de Han em nomear juízes para vagas no tribunal – um dos motivos do impeachment – violou a Constituição. Porém, os juízes entenderam que não havia provas suficientes de que o primeiro-ministro agiu inconstitucionalmente ao apoiar a declaração de lei marcial de Yoon, decidindo pela manutenção de seu cargo.

“Estou grato pela sábia decisão da Corte Constitucional”, declarou Han a jornalistas após o veredicto. “O verdadeiro desafio para nosso país será garantir seu desenvolvimento futuro. Farei o melhor possível para cooperar com todos em prol das gerações mais jovens e de um futuro mais brilhante para nossa nação.”

A Corte ainda não se pronunciou sobre a constitucionalidade da declaração de lei marcial feita por Yoon em dezembro. O último julgamento sobre o caso ocorreu em 25 de fevereiro, mas não há previsão para o anúncio da decisão final.

A crise política na Coreia do Sul continua sendo acompanhada de perto por analistas, que destacam os desafios de governabilidade em meio às tensões entre o Executivo e o Legislativo. Com a decisão de segunda-feira, Han retoma suas funções em um momento delicado para a política sul-coreana, marcado por polarização e disputas institucionais.

SourceNHK

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