Washington, Estados Unidos, 27 de março de 2025, Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que imporá uma tarifa de 25% sobre as importações de automóveis a partir de 3 de abril. A medida intensifica a guerra comercial americana e provocou reações imediatas de líderes ao redor do mundo.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, elogiou a decisão na quinta-feira (27), afirmando que a tarifa é um “grande avanço” para os trabalhadores da indústria automotiva americana.
No entanto, fora dos Estados Unidos, a medida foi duramente criticada. O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, afirmou que seu país está pronto para reagir com ações comerciais retaliatórias, visando minimizar impactos internos e maximizar consequências para os EUA.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou a decisão como “errada” e alertou que essa postura isolacionista levará a perdas para todos os envolvidos. Segundo Scholz, tarifas e barreiras comerciais prejudicam a prosperidade global.
O primeiro-ministro do Japão, Ishiba Shigeru, declarou que seu governo avaliará cuidadosamente a resposta à medida americana. Ele ressaltou que todas as opções estão sendo consideradas, incluindo contramedidas comerciais.
Apesar das críticas, Trump manteve sua posição e usou as redes sociais na quinta-feira (27) para alertar seus parceiros comerciais. Ele afirmou que, caso a União Europeia se alie ao Canadá para prejudicar os interesses dos EUA, tarifas ainda mais altas poderão ser impostas a ambos.
A Casa Branca esclareceu que as tarifas não se aplicarão a peças automotivas sob o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) até que um processo para identificar componentes não fabricados nos EUA seja estabelecido. A indústria automotiva dos três países está fortemente integrada, com peças circulando livremente entre as fronteiras.
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