Kyoto, Japão, 15 de março de 2025 (JST) – Agência de Notícias Kyodo – A recente crítica de Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, sobre as tarifas do Japão em relação às importações de arroz, gerou uma resposta do ministro da Agricultura japonês, Eto Taku, na última sexta-feira (14). Leavitt acusou o Japão de impor tarifas desleais sobre a importação do grão, destacando uma taxa de 700%, e questionou o impacto dessa política para os negócios e trabalhadores americanos.
Em resposta, o ministro Eto explicou que o Japão mantém uma cota obrigatória de importação de arroz isenta de tarifas, enquanto os volumes que ultrapassam essa cota são sujeitos a uma taxa de 341 ienes por quilo, o que equivale a cerca de 2 dólares e 30 centavos. Eto ressaltou que a declaração de Leavitt não refletiu corretamente a realidade das práticas comerciais do Japão, destacando a diferença entre a retórica e as políticas concretas em vigor.
O ministro também afirmou compreender que as declarações de Leavitt não eram uma solicitação formal do governo dos EUA, mas reconheceu que essas palavras geraram uma sensação de alarme. Durante o governo do ex-presidente Donald Trump, Japão e Estados Unidos firmaram um acordo comercial que não alterou as tarifas sobre o arroz, e Eto enfatizou que respeitar os termos desse acordo é fundamental para manter a confiança mútua entre os dois países.
A política comercial do Japão sobre arroz tem sido um ponto sensível nas relações comerciais com os Estados Unidos, especialmente devido à sensibilidade do produto no mercado agrícola japonês, que visa proteger seus produtores locais.
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