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Israel mata líder do Hamas em ataque a hospital usado como esconderijo em Gaza

Ataque aéreo em Khan Younis eliminou alto membro do grupo; tensões se intensificam

Khan Younis, Gaza, 25 de março de 2025 – Agência Reuters – O Exército israelense realizou um ataque aéreo contra um hospital utilizado como base do grupo terrorista Hamas, no sul da Faixa de Gaza, neste domingo (23), matando um alto membro. O alvo, em Khan Younis, foi descrito pelas forças israelenses como uma figura-chave da organização.

Imagens gravadas pela equipe da NHK em Gaza mostram chamas saindo de parte do prédio do hospital atingido. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, justificou a ação em rede social: “Quando o Hamas combate em trajes civis, de casas civis e usando civis como escudo, coloca a população em perigo e ela paga um preço horrível”. Katz reforçou que Israel não parará até que todos os reféns sejam libertados.

Este foi o segundo ataque contra lideranças do Hamas em Khan Younis no mesmo dia. Antes do amanhecer de domingo, outro alto membro do grupo havia sido morto em operação separada. Segundo fontes do Hamas citadas pela Reuters, 11 dos 19 membros do escritório político do grupo – seu principal órgão decisório – foram eliminados desde o início dos combates em outubro de 2023.

Apesar de um cessar-fogo ter vigorado em janeiro, Israel retomou os ataques na terça-feira (19), acusando o Hamas de rejeitar proposta de extensão da trégua. O Exército israelense informou ainda que uma de suas divisões que atuava no Líbano está sendo reposicionada para possível ação em Gaza.

Enquanto isso, crescem as preocupações com a situação humanitária em Gaza, onde Israel mantém restrições à entrada de suprimentos de ajuda. Organizações internacionais alertam para o agravamento da crise na região, com hospitais sobrecarregados e população civil enfrentando escassez de alimentos e medicamentos.

O conflito continua sem perspectivas de solução imediata, com ambas as partes mantendo posições inflexíveis. A comunidade internacional acompanha com preocupação a escalada de violência que já dura mais de um ano e meio.

SourceNHK

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