Washington, D.C., Estados Unidos, 18 de março de 2025, Associated Press – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou um pacote de assistência militar no valor de US$ 571,3 milhões para Taiwan.
A medida inclui o fornecimento de materiais de defesa, serviços do Departamento de Defesa e programas de treinamento militar. Esta decisão faz parte de uma série de vendas de armas realizadas pela administração Biden para fortalecer as capacidades defensivas de Taiwan. Anteriormente, em dezembro de 2024, os EUA aprovaram a venda de sistemas avançados de defesa aérea NASAMS para a ilha.
O governo chinês reagiu energicamente, condenando a iniciativa americana e alertando que tais ações comprometem a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan. Pequim considera Taiwan uma província rebelde e tem intensificado atividades militares na região como demonstração de sua reivindicação sobre a ilha. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores da China instou os EUA a cessarem todas as formas de interação militar com Taiwan, classificando a assistência como uma interferência nos assuntos internos chineses.
Por outro lado, o governo taiwanês expressou gratidão pelo contínuo apoio dos EUA, ressaltando que a assistência militar reforça a capacidade de defesa da ilha diante das crescentes ameaças. Taiwan afirmou que continuará a trabalhar em estreita colaboração com os Estados Unidos para manter a paz, a estabilidade e o status quo na região.
As relações entre Washington e Pequim permanecem tensas, com a questão de Taiwan sendo um dos principais pontos de discórdia. Enquanto os EUA não mantêm relações diplomáticas formais com Taiwan, continuam a ser seu principal aliado e fornecedor de armas, comprometendo-se legalmente a fornecer os meios para a ilha se defender. Pequim, por sua vez, tem reiterado que a questão de Taiwan é central para seus interesses fundamentais e que não tolerará movimentos que considere uma ameaça à sua soberania.
Analistas internacionais observam que o aumento do apoio militar dos EUA a Taiwan pode levar a uma escalada nas tensões regionais, exigindo cautela e diplomacia para evitar confrontos diretos entre as potências envolvidas.noticiabrasil.net.br
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