Pentágono moderniza Forças dos EUA no Japão

Tóquio, Japão, 31 de março de 2025 – Kyodo News – O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou o início da primeira fase de atualização das Forças dos EUA no Japão para um Comando Conjunto de Forças. Segundo ele, essa modernização fortalecerá a capacidade militar americana de coordenar operações com o recém-criado Comando de Operações Conjuntas do Japão.

O Japão lançou o Comando de Operações Conjuntas na segunda-feira (31) para unificar as três forças militares do país sob um único comando, permitindo uma coordenação mais eficaz com as tropas americanas.

Durante uma coletiva de imprensa em Tóquio, no domingo (30), ao lado do ministro da Defesa do Japão, Nakatani Gen, Hegseth classificou as discussões como “um grande sucesso”. Ele destacou a importância da aliança entre os dois países e afirmou que, embora não compartilhem a mesma língua, ambos compreendem as ameaças globais da mesma forma.

O secretário americano reforçou que a parceria entre os dois países é o “pilar da paz e segurança no Indo-Pacífico”. Questionado sobre os gastos do Japão com defesa, Hegseth evitou detalhes específicos, mas expressou confiança de que o governo japonês tomará as decisões corretas para fortalecer suas capacidades militares. Ele também elogiou o Japão como um “modelo de aliado” e destacou que os dois países precisam reforçar ainda mais sua parceria para garantir a dissuasão contra potenciais ameaças.

Hegseth criticou a administração do ex-presidente dos EUA, Joe Biden, argumentando que eventos como a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 e os ataques do Hamas a Israel em 2023 não teriam ocorrido se Donald Trump estivesse no cargo. Para ele, essas crises geraram a percepção de que os EUA estavam enfraquecidos e incapazes de impedir conflitos.

O secretário de Defesa garantiu que, sob a atual liderança americana, os EUA reforçarão sua postura de dissuasão e trabalharão com aliados para criar uma aliança robusta. Segundo Hegseth, isso tornará a segurança regional mais forte e reduzirá a possibilidade de ações agressivas por parte da China.