Washington, EUA, 28 de março de 2025 – Associated Press – Autoridades do governo americano garantiram nesta quinta-feira (27) que o uso de um aplicativo comercial para compartilhar informações sobre uma operação militar contra os rebeldes Houthis no Iêmen não representou risco à segurança nacional. A polêmica surgiu após a revista The Atlantic revelar que mensagens detalhando os planos do ataque de 15 de março foram enviadas por meio do app.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou aos repórteres no Havaí que as mensagens “não continham unidades, localizações, rotas, trajetos de voo, fontes, métodos ou qualquer informação classificada”. A declaração foi dada antes de embarcar em um avião, sem responder a perguntas adicionais.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou que o aplicativo em questão é aprovado pelo governo dos EUA e considerado “a forma mais segura e eficiente de comunicação”. Segundo ela, o Departamento de Defesa, o Departamento de Estado e a CIA utilizam regularmente a plataforma em telefones governamentais.
Questionada repetidamente sobre como o editor-chefe da revista foi incluído no grupo de discussão, Leavitt afirmou que o Conselho de Segurança Nacional e o escritório jurídico da Casa Branca estão investigando o ocorrido, com a ajuda do bilionário Elon Musk, que atua como consultor do governo Trump.
“Já respondi à mesma pergunta de várias formas diferentes”, disse Leavitt, encerrando a coletiva com a observação de que “há muitas coisas importantes acontecendo no mundo”. A defesa do governo ocorre em meio a críticas sobre possíveis falhas nos protocolos de segurança para operações militares sensíveis.
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