Londres, Reino Unido, 21 de março de 2025 – Agência Reuters – O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou nesta quinta-feira (20) que até 250 mil soldados russos morreram desde o início da invasão da Ucrânia em 2022. O número faz parte de um relatório que estima cerca de 900 mil baixas russas, incluindo mortos e feridos, no conflito.
De acordo com o ministério, as perdas representam as maiores sofridas pela Rússia desde a Segunda Guerra Mundial. O relatório destaca que o presidente russo, Vladimir Putin, e a liderança militar do país estão dispostos a tolerar altas taxas de baixas, desde que isso não afete o apoio público ou das elites ao conflito.
O documento também aponta que a Rússia tem recrutado de forma desproporcional cidadãos de minorias étnicas e regiões mais pobres, onde os esforços de alistamento têm sido concentrados. Em contraste, eslavos russos de centros urbanos, como Moscou, contribuíram com menos pessoal militar.
A postagem do Ministério da Defesa britânico nas redes sociais destacou que a liderança russa “provavelmente atribui significativamente menos valor às vidas de cidadãos russos de minorias étnicas”. Essa estratégia de recrutamento tem sido criticada por grupos de direitos humanos, que alertam para a exploração de populações vulneráveis.
O conflito na Ucrânia continua a ser um dos mais letais do século XXI, com impactos devastadores para ambos os lados. Enquanto a Rússia enfrenta desafios internos para manter o apoio à guerra, a Ucrânia segue resistindo com o apoio de aliados internacionais.
A comunidade global acompanha com preocupação os desdobramentos do conflito, que já dura mais de três anos. As estimativas de baixas reforçam a urgência de uma solução diplomática para encerrar a violência e evitar mais perdas humanas.
- Cientistas japoneses analisam terremoto em Mianmar - 31 de março de 2025 4:16 am
- Japão envia equipe para investigar terremoto em Mianmar - 31 de março de 2025 4:07 am
- Netanyahu promete aumentar pressão sobre o Hamas - 31 de março de 2025 3:57 am