Genebra, Suíça – 5 de fevereiro de 2025 – Reuters – A Organização Mundial da Saúde (OMS) estuda cortar cerca de US$ 400 milhões de seu orçamento para o biênio 2026-2027, após a notificação oficial de que os Estados Unidos deixarão a agência da ONU.
Os EUA são o maior doador da OMS, e a decisão de se retirar foi formalizada pelo presidente Donald Trump no mês passado, logo após assumir o novo mandato. A decisão impacta diretamente os planos financeiros da organização, que agora discute ajustes orçamentários em uma reunião do conselho executivo iniciada na segunda-feira (3) em Genebra.
De acordo com um documento interno da OMS, a nova proposta de orçamento reduziria o montante de US$ 5,3 bilhões para US$ 4,9 bilhões, refletindo a perda da principal fonte de financiamento.
Diante desse cenário, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, orientou a equipe a adotar medidas para contenção de gastos, como congelamento de contratações, cortes em despesas com viagens e outras ações para manter a estabilidade da organização.
A saída dos EUA levanta preocupações sobre o impacto na resposta da OMS a doenças infecciosas em países em desenvolvimento e na coordenação global para emergências sanitárias.
Na abertura da reunião, Tedros fez um apelo para que Washington reconsiderasse sua decisão, enfatizando que a OMS atua de forma imparcial para atender todas as nações e suas populações. O posicionamento foi interpretado como uma resposta à alegação de Trump de que a organização favoreceria a China em suas decisões.
- Nevasca intensa atinge costa do Mar do Japão - 6 de fevereiro de 2025 4:35 am
- Chefe da AIEA visita Ucrânia para discutir segurança nuclear’ - 6 de fevereiro de 2025 4:28 am
- Alphabet registra receita trimestral de US$ 96,5 bilhões - 6 de fevereiro de 2025 3:42 am