Tel Aviv, Israel, 12 de fevereiro de 2025 (Japan Standard Time) – Reuters – O governo de Israel e os Estados Unidos criticaram severamente o Hamas nesta terça-feira (11) por adiar os planos de liberar reféns no sábado, conforme parte do acordo de cessar-fogo em Gaza. A decisão do grupo islâmico é vista como uma violação completa do acordo, segundo o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz.
Em resposta ao adiamento, autoridades militares israelenses elevaram o nível de prontidão das tropas. Katz se manifestou sobre o ocorrido, alertando para o agravamento da situação.
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também se posicionou, exigindo que todos os reféns fossem libertados até sábado. Em declarações feitas à imprensa na segunda-feira (10), Trump declarou: “Se todos os reféns não forem devolvidos até sábado às 12 horas, então cancelaremos o acordo, e as consequências serão drásticas.”
Por outro lado, um oficial sênior do Hamas afirmou à Reuters que as ameaças apenas complicam a situação e dificultam os esforços para resolver o impasse. O grupo jihadista iniciou a liberação gradual dos reféns desde que o cessar-fogo entrou em vigor em 19 de janeiro, enquanto Israel também vem libertando prisioneiros palestinos.
No entanto, o Hamas afirmou, por meio de uma nota oficial, que o plano de liberação de reféns previsto para sábado não ocorrerá devido a alegadas violações do cessar-fogo por parte de Israel, incluindo ataques a civis e falhas no fornecimento total de ajuda humanitária.
Em resposta, o Hamas indicou que manteria a possibilidade de retomada das negociações, caso Israel cumpra com seus compromissos no acordo.
O governo de Israel deverá realizar uma reunião de gabinete ainda nesta terça-feira (11) para definir as ações a serem tomadas diante do novo impasse.
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