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Homem é condenado a 10 anos por ataque contra o ex-primeiro-ministro Kishida

Kimura Ryuji foi sentenciado por atacar o ex-premiê Kishida em abril de 2023, colocando a sociedade em risco

Wakayama, Japão, 20 de fevereiro de 2025, Kyodo News – Um tribunal da província de Wakayama, no Japão, condenou Kimura Ryuji a 10 anos de prisão pelo ataque que ocorreu em abril de 2023 contra o então primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio. O julgamento determinou que o ataque causou grande angústia à sociedade e uma grave ameaça à segurança pública.

Kimura, de 25 anos, foi acusado de lançar um dispositivo explosivo próximo ao então premiê, ferindo duas pessoas no processo. O ataque aconteceu enquanto Kishida visitava a cidade de Wakayama para fazer campanha em uma eleição parcial para a Câmara dos Deputados. O ex-primeiro-ministro foi rapidamente evacuado e não sofreu ferimentos.

Kimura foi julgado pelo tribunal de Wakayama por cinco acusações, incluindo tentativa de homicídio e violações da Lei de Controle de Explosivos. A principal questão em debate foi se o réu tinha a intenção de matar. Durante a audiência, testes realizados por especialistas confirmaram que o dispositivo explosivo era letal. O juiz-presidente Keiko Fukushima afirmou que, ao lançar o artefato, Kimura sabia que o ex-premiê poderia morrer, o que o levou a ser condenado por tentativa de homicídio.

O tribunal também destacou o impacto social do ataque, que gerou um grande sentimento de insegurança pública, principalmente por ter sido um ato direcionado a uma figura de destaque como o primeiro-ministro. O juiz observou que Kimura havia processado o governo japonês em relação ao sistema eleitoral e, não tendo obtido a atenção que buscava, optou por atacar uma figura pública para ganhar notoriedade. O crime foi classificado como premeditado.

Em sua decisão, a juíza afirmou que Kimura deveria ser severamente punido para desencorajar crimes semelhantes no futuro. Ela também destacou que o ataque afetou diretamente o sistema eleitoral, um dos pilares da democracia, e não poderia ser ignorado. O tribunal concluiu que o réu deveria ser responsabilizado por seus atos, dado o risco significativo que causou à segurança da sociedade e ao processo democrático do Japão.

SourceNHK

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