Tóquio, Japão – 16 de fevereiro de 2025 (Japan Standard Time) – Agência NHK – A NHK revelou a extensão das transações ilegais de marfim, que continuam a ser realizadas globalmente, apesar de acordos internacionais que regulam o comércio transnacional das presas de elefante. A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e Flora Selvagens, ou CITES, proíbe desde 1975 o comércio de marfim de elefantes asiáticos e desde 1990 de elefantes africanos.
A emissora pública do Japão obteve dados sobre o volume do comércio ilegal nos últimos dez anos até 2024, com informações fornecidas pelo escritório da CITES. Os dados mostram que países da Ásia e da África dominam as transações ilícitas de marfim e outros produtos derivados de animais selvagens.
Entre os 185 países e regiões monitorados, o Vietnã liderou a lista com 73,7 toneladas de marfim, seguido pela Nigéria com 42,6 toneladas e China com 39,7 toneladas. O Japão ficou na 38ª posição, com 1,7 tonelada de marfim, sendo 1,4 tonelada apreendida no exterior e mais de 240 quilos confiscados dentro do próprio país.
Apesar de uma queda nas transações ilegais, alguns países, incluindo o Japão, continuam permitindo transações internas de marfim sob certas condições. Nishino Ryoko, uma funcionária de uma organização não governamental internacional que monitora o comércio de marfim e outros produtos da vida selvagem, destacou a importância da revelação da escala das transações ilegais por país.
Ela também observou que o Japão possui um grande estoque de marfim importado no passado e enfatizou a necessidade de discutir como esses produtos devem ser tratados no mercado doméstico, dada a pressão internacional para reduzir o comércio ilegal de marfim e proteger as espécies ameaçadas.
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