Jerusalem, Israel, 20 de fevereiro de 2025 (Japan Standard Time) – Agência de notícias Ynet – A família Bibas, composta por Shiri Bibas, seus filhos Ariel e Kfir, e Oded Lifshitz, será finalmente devolvida a Israel, após 503 dias de cativeiro sob o controle do grupo terrorista Hamas. A confirmação foi dada pelas autoridades israelenses, que revelaram que, embora os quatro reféns fossem parte de um acordo de cessar-fogo que previa a libertação de prisioneiros, todos foram mortos durante o período em que estiveram sob custódia do Hamas.
Shiri, de 30 anos, e seus filhos, Ariel (4) e Kfir (9 meses), foram sequestrados em 7 de outubro de 2023, junto a Oded Lifshitz, um ativista de paz de 84 anos. Os quatro haviam sido retirados de suas casas no Kibbutz Nir Oz, um local próximo à fronteira com Gaza, durante os ataques iniciais do Hamas contra o sul de Israel. Shiri, que era contadora e mãe dedicada, e seus filhos, foram vítimas de uma violência extrema, sendo mantidos em cativeiro pelo grupo terrorista. Oded, por sua vez, foi um dos fundadores do Kibbutz e também dedicou sua vida à promoção de paz e ajuda humanitária.
Em 2023, quando se iniciou o processo de negociação entre Israel e o Hamas, a família Bibas teve sua situação amplamente divulgada, principalmente pela juventude das vítimas. Kfir, o bebê, e Ariel, com apenas quatro anos, receberam atenção mundial por serem as vítimas mais jovens a serem sequestradas nesse período de intensificação do conflito.
O governo de Israel, ao ser informado sobre a morte dos reféns, emitiu uma declaração de luto, destacando o sofrimento prolongado da família Bibas. A morte dos reféns se deu em circunstâncias ainda não confirmadas, embora a expectativa seja de que as autoridades israelenses investiguem as causas das mortes após o retorno dos corpos.
O pai dos meninos, Yarden Bibas, foi libertado anteriormente, em um acordo de troca de prisioneiros, e se expressou publicamente sobre a perda de seus filhos e esposa. A situação devastadora levou a família a lançar apelos para que as autoridades israelenses continuassem a luta por todos os reféns, vivos ou mortos, e respeitassem os direitos dos civis sequestrados.
A notícia da devolução dos corpos traz, por um lado, alívio para a família, mas também destaca as profundas cicatrizes que o Hamas deixou nas famílias das vítimas do sequestro. A esperança de uma resolução pacífica do conflito permanece distante, enquanto Israel continua a lutar pela segurança de seus cidadãos e pela dignidade das vítimas desse ataque terrorista.
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