Pequim, China, 7 de fevereiro de 2025, Xinhua – A China pediu diálogo e negociações com os Estados Unidos para resolver as fricções comerciais, após a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, ter imposto tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses. A medida foi anunciada na terça-feira (4) e gerou uma resposta imediata de Pequim.
Em uma coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (5), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que a pressão e as ameaças não são eficazes com o governo chinês. Ele destacou que, ao invés de tarifas unilaterais, é essencial estabelecer um diálogo mútuo e respeitoso, que leve a negociações equitativas entre as duas potências.
Em resposta à decisão de Washington, a China anunciou que começará a aplicar novas tarifas sobre produtos norte-americanos, como carvão e gás natural liquefeito, a partir da próxima segunda-feira (10). As medidas de retaliação visam equilibrar os impactos econômicos e mostrar que a China não aceitará pressões unilaterais.
Lin Jian também se referiu ao anúncio dos Correios dos Estados Unidos de suspender temporariamente a aceitação de pacotes originados na China e em Hong Kong devido à imposição das novas tarifas. O porta-voz declarou que o governo chinês continuará defendendo os interesses legítimos das empresas chinesas e tomará as medidas necessárias para proteger esses interesses.
O governo chinês ainda não definiu uma data concreta para conversas telefônicas entre o presidente Xi Jinping e o presidente Trump, embora fontes norte-americanas tenham indicado que essas conversas devem ocorrer em breve.
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