Washington, DC, Estados Unidos, 27 de janeiro de 2025, NHK News – O Senado dos Estados Unidos confirmou Pete Hegseth como secretário de defesa em uma votação apertada, que terminou empatada em 50 a 50. O vice-presidente JD Vance teve que intervir, dando o voto de desempate e garantindo a nomeação do candidato indicado pelo ex-presidente Donald Trump.
A aprovação de Hegseth foi marcada por polêmicas. Relatórios indicam que ele foi investigado pela polícia por uma acusação de agressão sexual e já declarou publicamente que mulheres não deveriam estar no campo de batalha. Essas controvérsias dividiram até mesmo os republicanos, com alguns se unindo aos democratas para tentar barrar sua nomeação.
Este foi apenas o segundo caso na história dos EUA em que um vice-presidente precisou desempatar uma votação no Senado para confirmar um nomeado para o gabinete presidencial. O primeiro ocorreu em 2017, também durante o governo Trump.
Durante uma audiência no Senado no dia 14 de janeiro, Hegseth enfatizou que sua prioridade será lidar com a crescente influência da China. “Trabalharemos com nossos parceiros e aliados para deter a agressão no Indo-Pacífico por parte dos comunistas chineses”, afirmou.
Enquanto isso, o New York Times noticiou a remoção de um retrato de um ex-presidente do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, crítico de Trump, de um corredor do Pentágono. A manchete do jornal descreveu o episódio como parte de um movimento para envolver os militares em debates políticos e culturais.
A confirmação de Hegseth reforça o impacto contínuo da política de Trump no cenário militar e político dos EUA, destacando divisões partidárias e controvérsias em torno de sua administração.
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