Noto, Ishikawa, Japão, 1 de janeiro de 2025 — NHK News – Hoje marca um ano desde que um poderoso terremoto atingiu a Península de Noto, na região central do Japão, deixando um rastro de destruição e incerteza. Apesar dos esforços contínuos, a reconstrução das áreas afetadas está apenas na metade do caminho, e os moradores seguem preocupados com o futuro.
O tremor de magnitude 7,6, registrado no Dia de Ano Novo de 2024, atingiu intensidade máxima de 7 na escala sísmica japonesa. Ao todo, 504 pessoas perderam a vida nas províncias de Ishikawa, Toyama e Niigata, incluindo 276 mortes relacionadas ao pós-desastre, número que pode aumentar após análises oficiais.
Segundo autoridades de combate a incêndios, mais de 149 mil edificações em seis províncias foram oficialmente reconhecidas como danificadas até 24 de dezembro. Em Ishikawa, apenas cerca de 40% das demolições financiadas pelo governo foram concluídas até 22 de dezembro, um progresso que muitos consideram insuficiente.
Além disso, as chuvas intensas de setembro (17) agravaram a situação em áreas já devastadas, como a região de Oku-Noto, causando enchentes que dificultaram ainda mais a recuperação. Moradores expressam preocupação crescente com a repetição de desastres naturais e as incertezas sobre a reconstrução de suas vidas.
Para marcar a tragédia, uma cerimônia memorial organizada pelo governo da província será realizada em Wajima, às 16h10, horário exato do terremoto. A homenagem incluirá um momento de silêncio em respeito às vítimas.
Apesar dos desafios, os residentes continuam a buscar esperança na reconstrução e em medidas que possam trazer estabilidade e segurança para o futuro.
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