Seul, Coreia do Sul, 22 de janeiro de 2025 (Yonhap News) – O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol fez sua primeira aparição no tribunal durante o julgamento que decidirá a validade de seu impeachment, após sua declaração de lei marcial emergencial em dezembro.
Yoon, preso no dia (20) sob suspeita de organizar uma insurreição, foi transportado por um veículo do Ministério da Justiça de um centro de detenção fora da capital, Seul, até o Tribunal Constitucional, onde ocorreu a terceira audiência do caso.
Em sua declaração inicial, Yoon afirmou sua crença firme na democracia liberal e pediu aos juízes uma análise criteriosa de seu caso, destacando o papel do tribunal na defesa da Constituição.
Os representantes da Assembleia Nacional, que aprovou o impeachment, argumentaram que as alegações de fraude eleitoral feitas por Yoon não têm fundamento e não deveriam ser foco do julgamento. Em sua defesa, o presidente declarou que sua decisão de impor a lei marcial tinha como objetivo verificar a credibilidade do processo eleitoral, e não promover teorias da conspiração.
Durante a sessão, que durou cerca de uma hora e 40 minutos, Yoon negou ter ordenado que oficiais militares removessem parlamentares da Assembleia Nacional.
O tribunal planeja realizar audiências duas vezes por semana. O advogado de Yoon afirmou que o presidente participará de todas as sessões, exceto em caso de circunstâncias especiais.
Este é um momento histórico na política sul-coreana, marcando a primeira vez que um presidente comparece pessoalmente ao próprio julgamento de impeachment. A decisão final do tribunal será crucial para o futuro político de Yoon e para a estabilidade democrática do país.
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