Seul, Coreia do Sul, 24 de janeiro de 2025 (Yonhap) – A agência anticorrupção da Coreia do Sul, o Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), anunciou nesta quinta-feira (23) a transferência do caso de impeachment do ex-presidente Yoon Suk-yeol para os promotores.
O CIO vinha conduzindo investigações em conjunto com a polícia sobre as alegações de Yoon, que envolvem a declaração de lei marcial em dezembro de 2024. O ex-presidente é acusado de conspirar com o então ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, e comandantes militares para iniciar um motim com o objetivo de insurreição ao declarar a lei marcial no dia 3 de dezembro.
De acordo com a agência, a decisão de transferir o caso ocorreu após a prisão de Yoon no último domingo (19), quando surgiram preocupações de que ele pudesse destruir provas. Desde a prisão, Yoon se recusou a cooperar com os questionamentos da investigação.
Em comunicado oficial, o CIO afirmou que, devido à postura não colaborativa de Yoon, foi decidido que seria mais eficiente repassar o caso à promotoria, que possui autoridade para decidir pela acusação formal do ex-presidente.
Os promotores agora irão dar continuidade à investigação e decidirão até o início de fevereiro se irão formalizar a acusação contra Yoon Suk-yeol.
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