Seul, Coreia do Sul, 3 de janeiro de 2025, Yonhap News — A crise política na Coreia do Sul atingiu a marca de um mês nesta sexta-feira (3), desde que o presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial, intensificando tensões no país. A medida gerou forte reação política e social, com protestos diários e investigações judiciais em andamento.
Um mandado de prisão expedido na terça-feira (31) acusa Yoon de orquestrar uma insurreição. Este é o primeiro mandado contra um presidente sul-coreano em exercício, mas ainda não foi executado. A validade do documento expira na próxima segunda-feira (6).
O mandado foi solicitado por investigadores da Polícia e do Escritório de Investigação de Corrupção para Autoridades de Alta Patente, após o presidente ignorar repetidas intimações.
Milhares de apoiadores de Yoon têm se reunido diariamente em frente à residência presidencial, em Seul, para impedir a execução do mandado, aumentando os temores de confrontos com as autoridades. Na quarta-feira (1º), o presidente enviou uma mensagem assinada a seus apoiadores, declarando que estava acompanhando os protestos ao vivo e prometendo lutar ao lado deles “até o fim” para proteger o país.
Na quinta-feira (2), a equipe de defesa legal de Yoon apresentou uma objeção formal ao mandado no tribunal, alegando que o documento é ilegal.
A crise atual reflete uma profunda polarização política na Coreia do Sul, com analistas apontando para possíveis impactos na estabilidade institucional e econômica do país. Enquanto isso, a população permanece dividida, com protestos tanto a favor quanto contra o governo.
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