Moscou, Rússia, 6 de dezembro de 2024 (Astra) – A vice-ministra da Defesa da Rússia, Anna Tsivileva, informou que cerca de 48 mil familiares de militares russos mortos na guerra na Ucrânia forneceram amostras de DNA para identificação dos corpos. A revelação foi feita durante uma reunião na Duma, a câmara baixa do parlamento russo, em 26 de novembro, e reportada pelo site independente Astra na terça-feira (3).
De acordo com o Astra, o chefe do comitê de defesa da Duma pediu que os números não fossem divulgados nos documentos finais, considerando as informações “classificadas e sensíveis”. Um vídeo da reunião, publicado inicialmente no site oficial da Duma, foi removido pouco depois, mas foi recuperado pela reportagem do Astra.
Apesar de esforços como a coleta de DNA, o governo russo não divulga números oficiais sobre as perdas militares na guerra na Ucrânia. Estimativas de veículos independentes como Mediazona e BBC Rússia indicam que, até 29 de novembro, mais de 80.973 militares russos teriam perdido a vida no conflito.
A medida de coletar DNA de familiares busca facilitar a identificação de corpos no campo de batalha, mas também expõe o impacto devastador da guerra sobre as famílias russas. A falta de transparência do governo sobre o número real de baixas segue sendo alvo de críticas, enquanto o custo humano do conflito se torna cada vez mais evidente.
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