Tóquio, Japão, 28 de dezembro de 2024, Agência de Notícias Kyodo – O ano de 2024 trouxe transformações e desafios significativos para o Sudeste Asiático, o Japão e o Brasil. A primeira metade do ano foi marcada por eventos que moldaram a política, a economia e a sociedade desses países e regiões.
Janeiro:
Logo no início do ano, no dia 1º de janeiro, um terremoto de magnitude 6,5 atingiu a província de Ishikawa, no Japão. O tremor causou danos estruturais significativos e deixou dezenas de mortos e feridos, reforçando a necessidade de medidas preventivas em uma região vulnerável a desastres naturais. No dia seguinte (2), o aeroporto de Haneda, em Tóquio, foi palco de um grave incidente envolvendo um Airbus A350-900, operado pela Japan Airlines, voô 516 (JAL516) e um De Havilland Canada Dash 8-Q300, operado pela Guarda Costeira do Japão, todos os passageiros da JAL saíram ilesos do sinistro, porém na aeronave da Guarda Costeira, somente o capitão sobreviveu. O Sudeste Asiático iniciou o ano com um foco em tecnologia sustentável, liderado por Cingapura, que apresentou seu plano para zerar as emissões de carbono até 2050. No Japão, o governo lançou um pacote econômico para impulsionar a digitalização de pequenas empresas. No Brasil, as celebrações de Ano-Novo trouxeram debates sobre turismo sustentável, com destaque para o impacto ambiental de grandes eventos.
Fevereiro:
As tensões no Mar do Sul da China se intensificaram, levando a ASEAN a organizar reuniões extraordinárias para discutir a segurança marítima. O Japão expandiu suas relações diplomáticas com a Coreia do Sul, buscando cooperação em segurança regional. No Brasil, o carnaval de 2024 destacou temas sociais, com desfiles que abordaram questões como desigualdade e mudanças climáticas.
Março:
No Vietnã, a inauguração de uma das maiores fazendas solares do mundo reforçou o papel do país como líder em energia renovável. O Japão sediou uma cúpula tecnológica global, atraindo startups de todo o mundo. No Brasil, a economia deu sinais de recuperação, com um aumento nas exportações de grãos e carne para a Ásia.
Abril:
O Japão anunciou investimentos em infraestrutura de inteligência artificial, consolidando sua posição no mercado global. Na Tailândia, protestos contra reformas políticas chamaram atenção para a instabilidade na região. No Brasil, o mês foi marcado por chuvas intensas que causaram enchentes em diversas regiões, reacendendo o debate sobre infraestrutura urbana.
Maio:
As Filipinas estreitaram laços econômicos com o Japão, assinando um acordo comercial bilateral. No Japão, a primavera trouxe recordes no turismo, com milhões de visitantes para a temporada de sakura. O Brasil viu um aumento no comércio internacional, especialmente com países asiáticos, refletindo uma retomada econômica mais forte.
Junho:
O Sudeste Asiático reforçou parcerias para enfrentar desastres naturais, enquanto o Japão começou a implementar políticas de incentivo à natalidade em resposta à crise demográfica. No Brasil, a COP30, realizada em Manaus, destacou a preservação da Amazônia, marcando um ponto alto no debate ambiental global.
Essa primeira metade de 2024 revelou um ano dinâmico e cheio de desafios, pavimentando o caminho para acontecimentos ainda mais marcantes no restante do ano.
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