Damasco, Síria, 11 de dezembro de 2024 – Agência Sana – Na Síria, familiares de desaparecidos vasculham um complexo prisional onde o regime do deposto presidente Bashar al-Assad teria detido milhares de civis. Líderes rebeldes prometeram responsabilizar aqueles que implementaram as políticas opressivas do governo.
Desde que forças rebeldes assumiram o controle da capital, Damasco, no domingo (8), e derrubaram o regime autoritário de Assad, o país não registrou grandes conflitos. Civis detidos em prisões por toda a Síria foram libertados, trazendo esperanças de justiça para as famílias das vítimas.
O Presídio de Sednaya, ao norte de Damasco, foi identificado como um dos locais onde milhares de civis teriam sido detidos e mortos pelo governo de Assad. Multidões têm se reunido no local, quebrando paredes e pisos em busca de celas subterrâneas secretas, que supostamente abrigariam desaparecidos. Até o momento, nenhuma estrutura oculta foi encontrada.
Abu Mohammed al-Golani, líder do grupo rebelde Hayat Tahrir al-Sham, afirmou que divulgará os nomes dos altos funcionários envolvidos em atos de tortura contra o povo sírio. Ele também anunciou recompensas para aqueles que fornecerem informações sobre oficiais militares e de segurança responsáveis por crimes de guerra.
Golani pediu ao líder de uma entidade que governa a região de Idlib que forme um novo governo sírio para conduzir o país durante o período de transição. A expectativa é que a nova administração traga estabilidade e reconciliação a uma nação devastada por anos de guerra civil.
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