Seul, Coreia do Sul, 16 de dezembro de 2024 (Yonhap News) – Promotores sul-coreanos planejam enviar, nesta segunda-feira (16), uma segunda convocação ao presidente Yoon Suk-yeol, após ele não ter comparecido à intimação enviada no domingo (15). A convocação tem como objetivo questioná-lo sobre suspeitas de insurreição interna e abuso de poder, relacionadas à declaração de lei marcial feita no início deste mês.
De acordo com a equipe de investigação do escritório dos promotores, o presidente foi intimado no domingo pela manhã, mas não compareceu ao depoimento. Não foram divulgados detalhes sobre os motivos de sua ausência.
A Yonhap News Agency informou que, caso Yoon desconsidere a segunda convocação, os promotores poderão buscar sua prisão. Segundo a legislação criminal sul-coreana, um mandado de prisão pode ser emitido se houver fundamentos razoáveis para acreditar que o suspeito cometeu um crime e não atendeu a uma convocação sem justificativa válida.
Na última quinta-feira (12), Yoon defendeu sua declaração de lei marcial em um discurso à nação, afirmando que enfrentará qualquer tentativa de impeachment ou investigação de forma direta.
No sábado (14), a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou uma moção de impeachment contra Yoon. Agora, cabe ao Tribunal Constitucional decidir, em até 180 dias, se o impeachment é válido. O tribunal tem uma reunião agendada para esta segunda-feira (16) para discutir o cronograma do julgamento.
Essa situação tensa tem atraído a atenção nacional e internacional, enquanto a Coreia do Sul lida com a polarização política e as implicações legais das ações de seu presidente.
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