Seul, Coreia do Sul, 16 de dezembro de 2024 (Agência Yonhap) – O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, foi oficialmente suspenso de suas funções após a Assembleia Nacional aprovar uma moção de impeachment no sábado (14). Com mais de dois terços dos votos favoráveis, a decisão colocou o primeiro-ministro Han Duck-soo no comando interino do governo.
A suspensão de Yoon ocorre em meio a uma investigação sobre sua declaração de lei marcial, considerada pelos opositores como um crime de insurreição interna. A legitimidade da decisão da Assembleia será agora avaliada pelo Tribunal Constitucional, que tem até 180 dias para emitir um veredito. A primeira reunião dos juízes está marcada para segunda-feira (18).
Após a entrega oficial da decisão escrita ao gabinete presidencial na noite de sábado, Han conduziu uma reunião extraordinária do gabinete, onde pediu desculpas à população. Ele garantiu que o governo está empenhado em restaurar a normalidade política e superar a crise.
O mandato de Yoon foi marcado por controvérsias relacionadas à sua tentativa de implementar a lei marcial. A oposição intensificou as acusações, e um mandado de busca emitido para o gabinete presidencial menciona Yoon como suspeito de insurreição.
Segundo a Agência Yonhap, a suspensão de Yoon minimizou os impactos das investigações na gestão cotidiana do governo nacional. Enquanto isso, os olhares se voltam para a decisão do Tribunal Constitucional, que será determinante para o futuro político do país.
A crise política na Coreia do Sul revela divisões profundas e coloca o governo em uma posição delicada, com a necessidade urgente de estabilizar o cenário político e reconquistar a confiança da população.
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