Seul, Coreia do Sul, 7 de dezembro de 2024, Agência Yonhap – Parlamentares do partido governista sul-coreano, o People Power Party (PPP), mantêm resistência à proposta de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol, mesmo após dias de intensas negociações internas. A decisão será crucial para o futuro político do país, que enfrenta uma de suas maiores crises institucionais recentes.
O clima de instabilidade começou quando Yoon decretou lei marcial emergencial no fim da noite de terça-feira (3), mergulhando a Coreia do Sul em um cenário de caos político. Horas depois, o parlamento revogou a medida, gerando um impasse sobre a legitimidade do governo.
O PPP realizou reuniões plenárias na sexta-feira (6) e seguirá discutindo o tema no sábado (7), antes da votação do impeachment, marcada para as 17h. Apesar das conversas, fontes internas apontam que o partido ainda não demonstrou sinais de apoiar a destituição de Yoon.
A oposição, liderada pelo Partido Democrático e outros cinco pequenos partidos, submeteu a moção de impeachment à Assembleia Nacional. Para ser aprovada, a medida exige o apoio de dois terços dos parlamentares, incluindo votos de pelo menos oito membros do PPP.
Um representante do partido governista afirmou que “não há consenso para apoiar a moção”, embora admitisse a necessidade de mais debates. Relatos indicam que Yoon tem mantido diálogos privados com alguns parlamentares para ouvir suas opiniões e definir os próximos passos.
O presidente, que permanece fora da esfera pública desde o fim da lei marcial na quarta-feira (4), enfrenta crescente pressão para se posicionar. Enquanto isso, a Coreia do Sul aguarda ansiosamente pelo desfecho dessa votação, que poderá redefinir o curso político do país.
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