Flamanville, Normandia, França, 23 de dezembro de 2024 (AFP) – A operadora francesa de energia nuclear EDF anunciou que o reator Flamanville No.3, um modelo avançado de reator pressurizado, foi finalmente conectado à rede elétrica nacional no sábado (21), após começar a operar em setembro deste ano.
O projeto enfrentou uma série de contratempos, incluindo falhas de design e defeitos de construção, que atrasaram sua entrega em 12 anos. O custo total da construção foi estimado em 13,76 bilhões de dólares, cerca de quatro vezes o orçamento inicial.
A França, que depende da energia nuclear para cerca de 65% de sua demanda energética, aposta em novos projetos para alcançar metas de descarbonização. O presidente Emmanuel Macron já encomendou a construção de seis novos reatores avançados e considera adicionar outros oito.
O esforço contrasta com a Alemanha, que desconectou seu último reator nuclear no ano passado, encerrando a dependência desse tipo de energia. Especialistas apontam que, apesar do progresso, a França enfrentará desafios financeiros para viabilizar seus ambiciosos projetos nucleares.
O Flamanville No.3 representa não apenas um marco para o setor energético francês, mas também um símbolo dos desafios e avanços necessários para a transição energética global.
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