-0 C
Kóka
domingo, 23 fevereiro, 2025 7:26: pm
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_img

Novo premiê da França, François Bayrou, pede reconciliação

Bayrou destaca união entre forças políticas como solução para superar divisões internas.

Paris, França — 15 de dezembro de 2024 (Agence France-Presse) — O novo primeiro-ministro da França, François Bayrou, fez um apelo por reconciliação nacional após ser nomeado pelo presidente Emmanuel Macron. Em seu discurso, Bayrou pediu que forças políticas de esquerda e direita trabalhem juntas para superar as divisões sociais e políticas que têm se aprofundado no país.

A nomeação de Bayrou ocorreu na última sexta-feira (13), após a renúncia de Michel Barnier, que deixou o cargo depois que o Parlamento aprovou uma moção de censura contra ele e seu gabinete no início do mês. Bayrou, líder de um partido centrista e membro da coalizão governista, é o quarto a assumir o cargo de premiê em 2024, refletindo a instabilidade política que assola a França.

“Reconciliação é o único caminho possível para o sucesso”, afirmou Bayrou, de 73 anos, que já foi ministro no governo do ex-presidente Jacques Chirac nos anos 1990. Ele agora enfrenta o desafio de liderar em um contexto de fragmentação política, com o governo de Macron operando em minoria desde que forças de esquerda e extrema-direita ampliaram significativamente suas cadeiras na Assembleia Nacional após as eleições legislativas de julho.

A reação à nomeação foi mista entre os partidos de oposição. Enquanto alguns criticaram a escolha, alegando que Bayrou manterá o estilo de governança de Macron, outros optaram por adotar uma postura de espera, aguardando para avaliar as primeiras ações do novo governo.

Uma das prioridades de Bayrou será formar rapidamente um novo gabinete e retomar as deliberações sobre o orçamento do próximo ano fiscal, que enfrenta entraves devido às disputas políticas.

Bayrou encerrou seu discurso destacando a importância da união nacional diante dos desafios econômicos e sociais que a França enfrenta: “A França só poderá avançar se todos dermos as mãos e trabalharmos juntos.”

SourceNHK

Artigos relacionados

ÁSIA

spot_imgspot_img