Seul, Coreia do Sul, 9 de dezembro de 2024 (Agência Yonhap) – O líder do partido governista sul-coreano, People Power Party (PPP), anunciou que o presidente Yoon Suk-yeol não participará de assuntos de Estado, incluindo diplomacia, apesar de permanecer formalmente no cargo.
Han Dong-hoon, líder do PPP, afirmou que a decisão ocorre após a recente e breve declaração de lei marcial pelo presidente, que gerou uma onda de críticas e instabilidade política no país.
No domingo (8), Han divulgou um comunicado conjunto com o primeiro-ministro Han Duck-soo, onde ambos se comprometeram a restaurar a normalidade política o mais rápido possível. A declaração veio após a tentativa de impeachment contra o presidente no sábado (7) ter fracassado por insuficiência de votos.
Han destacou que a maioria da população acredita que Yoon deveria renunciar, pois está incapaz de governar de maneira eficiente até o fim de seu mandato. Ele também garantiu que a investigação sobre a declaração de lei marcial será conduzida com rigor e sem exceções.
O primeiro-ministro Han Duck-soo pediu desculpas publicamente e afirmou que sente grande responsabilidade pela crise. Ele prometeu tomar todas as medidas necessárias para estabilizar a situação.
Yoon Suk-yeol, por sua vez, declarou no sábado (7) que caberá ao seu partido decidir como resolver a atual crise política, incluindo seu futuro no cargo.
Na manhã de domingo (8), os promotores detiveram o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun, acusado de aconselhar Yoon a declarar lei marcial. A prisão intensifica a investigação sobre o episódio, considerado por muitos um dos mais graves da história política recente da Coreia do Sul.
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