Pequim, China, 2 de dezembro de 2024 (Reuters) – Um tribunal chinês condenou o jornalista Dong Yuyu, ex-editor adjunto da seção de comentários do jornal Guangming Daily, a sete anos de prisão sob a acusação de espionagem. Dong foi detido em fevereiro de 2022, após um encontro com um funcionário da Embaixada do Japão em Pequim, e acusado formalmente no ano seguinte.
De acordo com informações divulgadas pela agência Reuters, a sentença foi anunciada na última sexta-feira (29) por um tribunal na capital chinesa. O caso gerou controvérsias e preocupações internacionais devido à crescente repressão contra jornalistas e acusações de espionagem na China.
Dong era conhecido nos círculos de mídia ocidental e entre diplomatas. O funcionário japonês com quem ele se reuniu também foi temporariamente detido pelas autoridades chinesas, o que levou o governo do Japão a apresentar um protesto formal contra Pequim.
Desde a introdução da lei anti-espionagem na China, em 2014, diversos estrangeiros e cidadãos chineses têm sido detidos sob suspeitas similares, alimentando tensões diplomáticas e críticas ao sistema judicial chinês.
Questionada sobre o caso em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (29), Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, declarou que o país segue as leis e pune atividades criminosas de acordo com os regulamentos, sem fornecer mais detalhes sobre a decisão judicial.
O caso de Dong Yuyu reforça os desafios enfrentados por jornalistas e organizações de mídia na China em um contexto de endurecimento das restrições à liberdade de imprensa e à interação com estrangeiros.
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