Seul, Coreia do Sul, 22 de dezembro de 2024 (Yonhap News Agency) – Uma equipe conjunta de investigação na Coreia do Sul, incluindo a polícia, convocou o presidente destituído Yoon Suk-yeol para comparecer a um depoimento na próxima semana.
Esta é a segunda vez que o grupo solicita formalmente sua presença, tendo feito o mesmo na quarta-feira (18). A convocação foi enviada na sexta-feira (20) por correio expresso e via meio eletrônico, exigindo que Yoon se apresente no Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO, na sigla em inglês) às 10h da próxima quarta-feira (25).
De acordo com a Yonhap News Agency, a equipe está investigando acusações de insurreição e abuso de poder contra Yoon. Caso ele continue ignorando a convocação sem justificativa válida, o CIO pode solicitar um mandado judicial para sua detenção.
Na mesma sexta-feira (20), os investigadores também interrogaram o primeiro-ministro Han Duck-soo, que exerce o cargo de presidente interino, e outros oito participantes de uma reunião de gabinete realizada pouco antes de Yoon declarar lei marcial no início deste mês.
Han havia informado à Assembleia Nacional na semana passada que todos os membros do gabinete presentes na reunião se opuseram à declaração de lei marcial feita por Yoon.
A equipe de investigação está acelerando o caso e considera interrogar novamente os membros do gabinete e outros envolvidos. As acusações contra Yoon e os desdobramentos do caso têm causado tensão no cenário político sul-coreano, atraindo atenção internacional.
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