Pequim, China, 10 de dezembro de 2024 (Xinhua) – O índice de preços ao consumidor (CPI) da China registrou aumento pelo 10º mês consecutivo em novembro, mas a desaceleração no ritmo da alta reforça as preocupações com tendências deflacionárias que têm impactado a economia do país.
Dados do Escritório Nacional de Estatísticas revelaram que o CPI subiu 0,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior, impulsionado principalmente pelo aumento nos custos de alimentos, como carne suína e vegetais. No entanto, o avanço foi menor do que o registrado em outubro, quando a alta foi de 0,3%.
Os preços de bens duráveis, como automóveis, caíram, refletindo a cautela dos consumidores. Além disso, a fraqueza nas vendas do setor imobiliário resultou em descontos em móveis e eletrodomésticos, agravando a pressão sobre o mercado interno.
O índice de preços ao produtor (PPI), por sua vez, registrou queda de 2,5% em relação ao ano anterior, destacando o impacto contínuo da demanda fraca.
Em resposta aos desafios econômicos, o Banco Central da China reduziu as taxas de juros em setembro, enquanto o governo anunciou pacotes de ajuda financeira para regiões afetadas pela crise nas vendas de imóveis. Apesar dessas medidas, especialistas apontam que a eficácia para estimular a demanda interna ainda é incerta.
O cenário econômico chinês permanece delicado, com sinais mistos entre os esforços de recuperação e a persistência de fatores deflacionários que podem limitar o crescimento no curto prazo.
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