Seul, Coreia do Sul — 15 de dezembro de 2024 (Yonhap News) — A Força Espacial dos Estados Unidos anunciou a expansão de sua presença na Coreia do Sul, reforçando a cooperação militar entre os dois países para lidar com ameaças crescentes na península coreana.
A decisão surge em meio a tensões crescentes envolvendo o programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que realizou diversos testes nos últimos meses. De acordo com o comando da Força Espacial, o objetivo é fortalecer a capacidade de monitoramento e resposta a possíveis ataques, integrando sistemas de defesa avançados que utilizam tecnologias de ponta para rastrear atividades no espaço e no território da península.
“Este é um passo crucial para garantir a segurança da região e proteger nossos aliados na Ásia”, afirmou o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA. Ele destacou que as operações da Força Espacial na Coreia do Sul focarão em estreitar a troca de informações estratégicas e a integração tecnológica entre as forças militares dos dois países.
Analistas apontam que a expansão da presença militar dos EUA na região envia um sinal claro à Coreia do Norte e seus aliados, como a China, de que os Estados Unidos estão comprometidos com a defesa de seus aliados no Pacífico. Segundo especialistas, essa movimentação pode intensificar ainda mais a corrida armamentista na região.
O governo sul-coreano, por sua vez, reafirmou o apoio à medida. Autoridades do Ministério da Defesa enfatizaram que a cooperação com os Estados Unidos fortalece as capacidades defensivas da Coreia do Sul, garantindo maior proteção à população diante das ameaças norte-coreanas.
A presença ampliada da Força Espacial na Coreia do Sul inclui a instalação de novas unidades operacionais em bases militares e o envio de equipamentos tecnológicos avançados. Os próximos meses serão cruciais para a implementação das operações conjuntas, que têm como meta inicial otimizar a detecção de lançamentos de mísseis e melhorar a interoperabilidade entre os sistemas de defesa sul-coreanos e norte-americanos.
A expansão marca mais um capítulo na aliança militar entre os dois países, que têm cooperado ativamente desde a Guerra da Coreia (1950-1953) para manter a estabilidade na região.
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