Pequim, China, 12 de dezembro de 2024 (Agência Xinhua) — As exportações da China continuaram a crescer em novembro, com destaque para o aumento nas remessas para o Sudeste Asiático e os Estados Unidos. O crescimento ocorre menos de dois meses antes de Donald Trump retornar à presidência dos Estados Unidos, com planos de intensificar as tarifas de importação.
De acordo com as autoridades aduaneiras da China, as exportações aumentaram 6,7% em termos de dólares em novembro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Esse crescimento marca o oitavo mês consecutivo de alta nas exportações chinesas.
Os envios para os principais parceiros comerciais da China no Sudeste Asiático cresceram significativamente, e os envios para os Estados Unidos e a Europa também apresentaram aumentos.
Alguns analistas sugerem que um número crescente de exportadores chineses pode ter acelerado os envios para os Estados Unidos antes da posse de Trump, que ocorrerá em janeiro, e de sua possível reimposição de tarifas mais altas.
Enquanto isso, as importações da China caíram 3,9% em novembro em relação ao mesmo mês do ano anterior. Analistas acreditam que a queda reflete a demanda interna mais fraca, em meio a uma prolongada desaceleração no mercado imobiliário. Esse cenário torna a economia chinesa mais dependente do aumento das exportações.
No entanto, as perspectivas para as exportações se tornaram mais incertas, com países ocidentais elevando tarifas sobre veículos elétricos chineses. Além disso, existe a preocupação de que a tensão comercial entre a China e os Estados Unidos possa aumentar com a volta de Trump ao governo.
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