SEUL, Coreia do Sul – 10 de dezembro de 2024 (Japan Standard Time) – Yonhap News Agency – A crise política na Coreia do Sul ganhou novos contornos nesta semana, com a possível prisão do ex-ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, acusado de traição por supostamente aconselhar o presidente Yoon Suk-yeol a declarar lei marcial na semana passada. Kim foi detido no domingo (8), e uma audiência judicial está marcada para terça-feira (10) para decidir se o mandado de prisão será emitido.
A declaração de lei marcial por Yoon, que durou brevemente, provocou indignação da oposição e aprofundou a turbulência política no país. Segundo informações da Yonhap, o caso pode se estender ao próprio presidente, aumentando a pressão sobre seu governo.
Parlamentares do Partido do Poder Popular, que governa a Coreia do Sul, têm realizado reuniões emergenciais para avaliar os desdobramentos e discutir possíveis mudanças no governo sem a participação de Yoon.
O presidente enfrentou um voto de impeachment liderado pelo principal partido de oposição, o Partido Democrático, na semana passada. Apesar de ter sobrevivido à votação inicial, a oposição planeja apresentar um novo pedido de impeachment, com a votação prevista para sábado (14).
A instabilidade política ocorre em um momento delicado para a Coreia do Sul, com preocupações sobre o impacto nas relações internacionais e na governabilidade interna. Enquanto o país aguarda a decisão judicial sobre Kim Yong-hyun, o futuro do governo Yoon permanece incerto.
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