Seul, Coreia do Sul, 11 de dezembro de 2024 – Agência Yonhap News – Promotores sul-coreanos prenderam Kim Yong-hyun, ex-ministro da Defesa, sob a acusação de auxiliar o presidente Yoon Suk-yeol na declaração de lei marcial, que mergulhou o país em uma crise política.
A prisão ocorre após um tribunal em Seul emitir um mandado contra Kim, acusando-o de colaborar em uma suposta tentativa de insurreição por parte do governo. De acordo com as investigações, Kim teria aconselhado o presidente a adotar a medida na última semana, agravando as tensões políticas e sociais no país.
Kim é o primeiro alto funcionário do governo a ser preso em conexão com a polêmica decisão de Yoon, que gerou protestos generalizados e instabilidade no cenário político da Coreia do Sul.
A declaração de lei marcial trouxe à tona questionamentos sobre a gestão do presidente e aumentou as críticas à sua administração. O ato, considerado extremo por muitos, levou opositores a acusarem o governo de minar as bases democráticas do país.
Ainda não há informações detalhadas sobre a linha de defesa de Kim ou sobre os próximos passos judiciais. No entanto, sua prisão sinaliza a intensificação das investigações e o comprometimento das autoridades sul-coreanas em esclarecer os desdobramentos que levaram à declaração da lei marcial.
A situação segue em desenvolvimento, com grande atenção da população e da comunidade internacional sobre os desdobramentos no governo de Yoon Suk-yeol.
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