Tóquio, Japão, 7 de dezembro de 2024, Agência Kyodo – A polícia de Tóquio encaminhou à promotoria um caso envolvendo um diplomata saudita acusado de assediar uma mulher em uma boate localizada no distrito de Minato, em julho deste ano. O homem, na casa dos 30 anos, ocupava um cargo na embaixada da Arábia Saudita no Japão.
De acordo com as autoridades, o diplomata teria tocado indevidamente nos seios de uma mulher na faixa dos 20 anos, o que constitui uma violação à ordenança de prevenção de incômodos públicos de Tóquio. Durante o interrogatório, realizado de forma voluntária, ele negou as acusações, alegando que apenas teria encostado nos braços da vítima. Ambos não se conheciam anteriormente.
Por sua condição diplomática, o acusado possuía imunidade e não pôde ser preso no Japão. Fontes da investigação informaram que ele retornou à Arábia Saudita em novembro, após recusar repetidos pedidos da polícia para novas audiências.
Este caso segue um padrão semelhante a outro incidente ocorrido em fevereiro deste ano, envolvendo um diplomata de Singapura que foi investigado por tirar fotos indevidas de um menino em um banho público de Tóquio. O diplomata singapurense também retornou ao seu país natal durante as investigações, mas posteriormente colaborou com as autoridades japonesas.
A situação reacende o debate sobre os limites da imunidade diplomática e suas implicações para casos criminais. Enquanto o desfecho do caso do diplomata saudita é aguardado, a promotoria avaliará as evidências para decidir os próximos passos legais.
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