Washington, Estados Unidos, 19 de dezembro de 2024 (Reuters) – O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou um relatório alarmante sobre o crescimento acelerado do arsenal nuclear da China, destacando que o país asiático adicionou cerca de 100 ogivas operacionais no último ano.
De acordo com o “Relatório sobre o Poder Militar da China”, do Pentágono, o estoque chinês já conta com mais de 600 ogivas nucleares desde meados deste ano. A previsão é que esse número possa chegar a 1.000 até o final desta década e continue crescendo até pelo menos 2035.
Funcionários de defesa dos EUA apontaram que, em 2020, estimava-se que a China dobraria seu arsenal até 2030. No entanto, o ritmo de expansão foi significativamente maior do que o previsto, quase triplicando nos últimos quatro anos.
O relatório também levanta dúvidas sobre a política chinesa de não usar armas nucleares primeiro. Segundo o documento, Pequim poderia considerar um ataque preventivo caso enfrentasse uma derrota militar convencional em Taiwan que ameaçasse gravemente a sobrevivência do regime do Partido Comunista.
Outro ponto destacado foi a falta de transparência nos gastos militares chineses. O relatório indica que pesquisas sugerem que o orçamento de defesa da China é entre 40% e 90% maior do que os números divulgados publicamente.
O crescimento acelerado do arsenal nuclear e a opacidade no investimento militar colocam a China no centro das preocupações estratégicas dos Estados Unidos, que monitoram de perto os desdobramentos na região.
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