Seul, Coreia do Sul, 18 de dezembro de 2024 (JST) – Agência Yonhap – O governo da Coreia do Sul anunciou novas sanções contra 11 indivíduos e 15 entidades acusados de colaborar militarmente com a Rússia em nome da Coreia do Norte, em violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Entre os alvos está Kim Yong Bok, vice-chefe do Estado-Maior norte-coreano, que teria sido enviado à Rússia para atuar na guerra contra a Ucrânia. Também foi sancionada uma unidade de forças especiais conhecida como Storm Corps, supostamente enviada à Rússia.
A lista inclui ainda empresas e pessoas ligadas ao comércio de armas entre os dois países. Segundo o Ministério das Relações Exteriores sul-coreano, as sanções buscam bloquear o financiamento e as operações logísticas dessas atividades ilícitas, reforçando a pressão internacional contra o aprofundamento dos laços militares entre Coreia do Norte e Rússia.
O anúncio foi feito um dia após uma declaração conjunta emitida por ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e outros países, condenando a crescente cooperação militar entre Pyongyang e Moscou.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou ter evidências da participação de soldados norte-coreanos no conflito. Em publicação nas redes sociais, ele compartilhou imagens que, segundo ele, mostram tropas russas e norte-coreanas no campo de batalha. Zelenskyy também alegou que soldados russos estariam desfigurando os corpos de norte-coreanos mortos para ocultar suas identidades.
A Coreia do Sul reforçou que continuará trabalhando com a comunidade internacional para impor mais sanções e pressionar os responsáveis por ameaçar a segurança global.
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