Seul, Coreia do Sul, 18 de dezembro de 2024 (JST) – Agência Yonhap – O General Park An-su, chefe do Estado-Maior do Exército sul-coreano, foi preso nesta terça-feira (17) por seu envolvimento na imposição de lei marcial durante o curto período de mandato do presidente Yoon Suk-yeol. Como comandante da operação, Park ordenou a proibição de todas as atividades políticas.
A prisão de Park faz parte de uma investigação em ritmo acelerado conduzida por promotores sul-coreanos. Antes dele, o ex-ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, e três outros comandantes militares já haviam sido detidos sob suspeita de participarem de atos relacionados à imposição de lei marcial, incluindo o destacamento de tropas militares para a Assembleia Nacional. Kim é acusado de ter aconselhado o presidente a declarar a medida.
Os promotores enviaram uma segunda intimação ao presidente Yoon, solicitando que ele compareça para depoimento até sábado (21). Ele ignorou o primeiro pedido, que previa seu comparecimento no último domingo (15).
Além disso, uma unidade conjunta de investigadores e policiais entregou à residência presidencial um documento pedindo que Yoon compareça para interrogatório nesta quarta-feira (18). No entanto, a equipe de Yoon recusou-se a aceitar o pedido.
Diante das investigações e de um iminente julgamento de impeachment, Yoon deve formar equipes jurídicas distintas para lidar com os processos. Um advogado da defesa do presidente declarou na terça-feira (17) que Yoon planeja comparecer ao tribunal para se defender.
O advogado ressaltou que a simultaneidade das investigações conduzidas pelos promotores e pela unidade conjunta exige ajustes no cronograma. A equipe jurídica do presidente promete anunciar seus próximos passos nos próximos dias.
A investigação segue em meio a uma crescente tensão política no país, com desdobramentos que podem impactar profundamente a estabilidade da presidência e das instituições sul-coreanas.
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