Washington, Estados Unidos, 13 de novembro de 2024, Associated Press – O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (11) a nomeação do ex-congressista de Nova York, Lee Zeldin, para liderar a Agência de Proteção Ambiental (EPA). A escolha sinaliza uma mudança significativa na política ambiental do país.
Em comunicado, Trump afirmou que Zeldin “garantirá decisões de desregulamentação justas e rápidas que serão implementadas de forma a liberar o poder das empresas americanas”. O presidente eleito também assegurou que, simultaneamente, serão mantidos “os mais altos padrões ambientais, incluindo o ar e a água mais limpos do planeta”.
A nomeação de Zeldin reflete a postura crítica de Trump em relação às políticas climáticas priorizadas pela administração do presidente Joe Biden. Sob Biden, foram implementadas regulamentações mais rigorosas para emissões de gases de escape de veículos, além de restrições na mineração e produção de petróleo e gás natural.
Zeldin, por sua vez, expressou gratidão pela nomeação em suas redes sociais, declarando: “É uma honra me juntar ao gabinete do presidente Trump. Restauraremos a dominância energética dos EUA, revitalizaremos nossa indústria automobilística para trazer de volta empregos americanos”.
A escolha de Zeldin para a EPA é parte de uma série de nomeações rápidas feitas por Trump para sua futura administração, menos de uma semana após as eleições. Essa aceleração no processo de transição demonstra a urgência do presidente eleito em formar sua equipe e implementar sua agenda política.
Ambientalistas e defensores do clima expressaram preocupação com a nomeação, temendo um retrocesso nas políticas de proteção ambiental e combate às mudanças climáticas. No entanto, setores industriais e energéticos receberam a notícia com otimismo, antecipando uma flexibilização das regulamentações.
A confirmação de Zeldin como chefe da EPA ainda depende da aprovação do Senado, onde os republicanos devem manter a maioria na próxima legislatura. O processo de confirmação promete ser um campo de batalha entre as visões divergentes sobre o papel do governo na proteção ambiental e na regulação da indústria.
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