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Reator de Takahama é o primeiro a operar por 50 anos no Japão

Marco histórico para energia nuclear japonesa pós-Fukushima

Takahama, Fukui, Japão, 14 de novembro de 2024, Kyodo News –  O reator nº 1 da usina nuclear de Takahama, na prefeitura de Fukui, completa nesta quinta-feira (14) 50 anos desde o início de suas operações, tornando-se o primeiro reator no Japão a atingir esse marco histórico. Inaugurado em 14 de novembro de 1974, como o oitavo reator comercial do país, é agora o mais antigo em operação, já que todos os anteriores foram descomissionados.

No mês passado, a Autoridade de Regulação Nuclear (NRA) aprovou mudanças nas regulamentações de segurança da usina, permitindo que o reator nº 1 continue operando além do meio século. As alterações incluem políticas de gestão que consideram a deterioração das instalações pelos próximos 10 anos.

Para garantir a segurança do reator, a operadora Kansai Electric Power Company planeja realizar trabalhos em larga escala para substituir a estrutura da instalação. Quanto ao vaso do reator, cuja substituição é complexa, a empresa monitorará sua deterioração de perto.

“Este marco demonstra nosso compromisso com a segurança e a inovação contínua na energia nuclear”, declarou um porta-voz da Kansai Electric. “Continuaremos a operar com os mais altos padrões de segurança.”

O governo japonês planeja utilizar as usinas nucleares ao máximo para garantir a segurança energética e alcançar uma sociedade livre de carbono. No Japão, os reatores são autorizados a operar por até 60 anos, mas leis revisadas em maio do ano passado permitem que eles funcionem além desse limite, excluindo períodos de inatividade para inspeções regulatórias e outros procedimentos.

O reator nº 1 de Takahama poderá se tornar o primeiro no Japão a operar além dos 60 anos, caso a operadora solicite uma extensão e obtenha aprovação. Esta longevidade marca um novo capítulo na história da energia nuclear japonesa, especialmente considerando os desafios enfrentados pelo setor após o acidente de Fukushima em 2011.

SourceNHK

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