Ishiba encontra Biden, Yoon e Xi no APEC

Lima, Peru, 16 de novembro de 2024 (NHK) – O primeiro-ministro japonês, Ishiba Shigeru, participou do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) e realizou reuniões bilaterais e trilaterais com líderes globais. Este foi o primeiro encontro tripartite de Ishiba com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, desde que assumiu o cargo no mês passado. Ele também teve uma reunião separada com o presidente chinês, Xi Jinping.

Durante a reunião com Biden e Yoon, a segurança regional foi o principal tema abordado, especialmente diante das recentes provocações militares da Coreia do Norte. No mês passado, Pyongyang lançou um suposto novo míssil balístico intercontinental e intensificou sua cooperação militar com a Rússia.

Ishiba enfatizou a importância das alianças estratégicas no Indo-Pacífico, afirmando: “O ambiente de segurança ao nosso redor é extremamente severo. Para o desenvolvimento e prosperidade da região, a aliança Japão-EUA, a aliança EUA-Coreia do Sul e a coordenação estratégica são cruciais.”

Na reunião com Xi Jinping, Ishiba discutiu maneiras de promover um relacionamento mutuamente benéfico, mas também expressou preocupações sobre atividades militares chinesas no Mar da China Oriental. Além disso, pediu ações concretas para retomar as importações de frutos do mar japoneses, suspensas pela China no ano passado após o início do descarte de água tratada da usina nuclear de Fukushima.

O governo japonês garantiu que a água liberada é diluída para reduzir os níveis de trítio radioativo a menos de um-quarenta avos das regulamentações nacionais, valor que representa cerca de um-sétimo do limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde para água potável.

Embora um acordo tenha sido alcançado em setembro para retomar as importações, medidas adicionais ainda são necessárias para restaurar totalmente o comércio entre os dois países.

A participação de Ishiba no APEC reflete o compromisso do Japão em fortalecer alianças e abordar questões regionais e globais de forma colaborativa.