Tóquio, Japão, 22 de novembro de 2024, Agência Kyodo News – Elon Musk e Vivek Ramaswamy, bilionários empreendedores nomeados pelo presidente eleito Donald Trump para liderar o novo “Departamento de Eficiência Governamental” (DOGE), apresentaram um plano ambicioso para reduzir drasticamente o tamanho do governo federal dos Estados Unidos.
Em um artigo de opinião enviado ao The Wall Street Journal na quarta-feira (20), Musk e Ramaswamy delinearam sua estratégia para “reduzir o governo federal”, atuando como voluntários externos, não como funcionários federais.
O plano proposto pelos bilionários concentra-se em três principais áreas de reforma: rescisões regulatórias, reduções administrativas e cortes de custos. Eles argumentam que uma redução drástica nas regulações federais justificaria “reduções em massa de pessoal em toda a burocracia federal”.
A revisão dos gastos federais terá como alvo despesas anuais de 500 bilhões de dólares ou mais que não são autorizadas pelo Congresso ou estão sendo usadas de maneiras não previstas, como subsídios a organizações internacionais e financiamento de serviços públicos de radiodifusão dos EUA.
Musk e Ramaswamy esperam alcançar seus objetivos até o 250º aniversário da fundação dos Estados Unidos, em 4 de julho de 2026. No entanto, especialistas alertam que tais mudanças drásticas podem enfrentar resistência significativa de sindicatos e do Congresso, além de potencialmente afetar serviços essenciais para milhões de americanos.
A proposta dos bilionários gerou preocupações entre os funcionários federais e seus representantes. Sindicatos como a Federação Americana de Empregados do Governo (AFGE) e a Federação Nacional de Empregados Federais (NFFE) já sinalizaram que estão se preparando para contestar legalmente quaisquer mudanças drásticas nas condições de trabalho.
Enquanto o plano promete eficiência e economia, críticos argumentam que cortes massivos na força de trabalho federal poderiam levar a reduções significativas nos benefícios e serviços governamentais dos quais milhões de americanos dependem. Além disso, como o governo federal é o maior empregador de veteranos, cortes substanciais poderiam deixar centenas de milhares de ex-militares desempregados.
À medida que o debate sobre o futuro do governo federal se intensifica, resta saber como a administração Trump equilibrará as promessas de eficiência com a necessidade de manter serviços essenciais e proteger os direitos dos trabalhadores federais.
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