Tóquio, Japão, 16 de novembro de 2024 (NHK) – No 47º aniversário do sequestro de sua filha Yokota Megumi, Yokota Sakie, de 88 anos, renovou seu apelo ao governo japonês para que tome medidas concretas para trazê-la de volta. Em entrevista, Sakie expressou sua indignação pela falta de progresso, afirmando que a memória do caso é relembrada ano após ano, mas sem resultados práticos.
Megumi foi sequestrada por agentes norte-coreanos em 15 de novembro de 1977, quando tinha apenas 13 anos. Ela desapareceu enquanto voltava para casa da escola em Niigata, localizada na costa do Mar do Japão. No mês passado (5), Megumi completaria 60 anos.
Sakie afirmou que sua prioridade é ver sua filha resgatada o mais rápido possível. Ela pediu que o governo japonês inicie uma cúpula com a Coreia do Norte, ressaltando que nenhuma solução será possível sem diálogo direto.
O governo japonês reconhece que pelo menos 17 cidadãos foram sequestrados por agentes norte-coreanos entre as décadas de 1970 e 1980. Em 2002, cinco desses cidadãos retornaram ao Japão, mas outros 12 continuam desaparecidos.
Entre os pais dos sequestrados, apenas dois ainda estão vivos: Sakie Yokota e Arimoto Akihiro, de 96 anos, cuja filha Keiko foi sequestrada em 1983, enquanto estava na Europa, aos 23 anos.
A luta das famílias reflete a urgência de uma resolução para esses casos, considerados um símbolo da violação de direitos humanos e soberania.
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