Cupertino, Califórnia, Estados Unidos, 2 de novembro de 2024 (Reuters) – A gigante de tecnologia Apple registrou uma queda de 36% em seu lucro líquido no trimestre de julho a setembro de 2024, devido a uma grande conta de impostos retroativos a ser paga. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia, que considerou que um benefício fiscal recebido pela empresa do governo irlandês configurava uma forma de auxílio estatal indevido. Como resultado, a Apple foi obrigada a quitar mais de US$ 10 bilhões em impostos não pagos.
Apesar da queda no lucro, a Apple anunciou que as vendas líquidas totais subiram 6% em comparação ao mesmo período do ano passado, alcançando cerca de US$ 95 bilhões. Esse aumento foi impulsionado por um crescimento nas vendas de smartphones em regiões fora da China.
O impacto da decisão europeia pesou nos resultados financeiros da empresa, reduzindo o lucro líquido para pouco menos de US$ 15 bilhões no período. Com isso, a Apple enfrenta o desafio de equilibrar suas estratégias de expansão global com o cumprimento das exigências regulatórias em diferentes regiões.
A decisão do tribunal europeu representa um marco nas questões fiscais para grandes empresas de tecnologia, colocando em evidência a necessidade de maior transparência tributária e conformidade com as políticas fiscais internacionais.
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