Washington, Estados Unidos, 10 de novembro de 2024, CNN – O governo Biden levantou no início deste mês a proibição de fato sobre o envio de contratados militares americanos para a Ucrânia, conforme relatado pela CNN na sexta-feira (8). Esta decisão marca uma mudança significativa na política dos EUA em relação ao conflito ucraniano.
A medida visa auxiliar as forças armadas ucranianas na manutenção e reparo de sistemas de armas fornecidos pelos Estados Unidos, incluindo caças F-16 e sistemas de defesa aérea Patriot, que exigem conhecimentos técnicos específicos.
Anteriormente, equipamentos militares americanos que sofriam danos significativos em combate eram transportados para países da OTAN, como Polônia e Romênia, para reparos. Com esta nova política, a manutenção e o reparo poderão ser realizados em solo ucraniano, permitindo um retorno mais rápido dos equipamentos à linha de frente.
Desde o início da invasão russa, o governo Biden tem limitado rigorosamente as atividades de militares e contratados americanos na Ucrânia para evitar provocações à Rússia. Esta flexibilização das restrições representa uma mudança substancial na abordagem dos EUA ao conflito.
Um oficial de defesa americano, falando sob condição de anonimato, afirmou: “Para ajudar a Ucrânia a reparar e manter o equipamento militar fornecido pelos EUA e seus aliados, o Departamento de Defesa está solicitando propostas de um pequeno número de contratados.”
O oficial enfatizou que estes contratados operarão longe das linhas de frente e não participarão diretamente dos combates contra as forças russas. Sua função será auxiliar as Forças Armadas da Ucrânia na rápida reparação e manutenção dos equipamentos fornecidos pelos EUA.
Esta mudança de política reflete a crescente necessidade de manter operacionais os sistemas de armas avançados fornecidos à Ucrânia, especialmente diante da intensificação do conflito. A presença de contratados americanos especializados em solo ucraniano poderá melhorar significativamente a eficiência e a prontidão das forças ucranianas.
A decisão do governo Biden, embora represente um aumento no envolvimento americano, mantém a linha de não enviar tropas de combate para a Ucrânia. Esta abordagem equilibrada busca fornecer apoio crucial sem escalar diretamente o conflito com a Rússia.
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