Pyongyang, Coreia do Norte, 23 de novembro de 2024, KCNA – O ditador norte-coreano Kim Jong Un reafirmou o compromisso do país com o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis durante a cerimônia de abertura de uma exposição de armamentos em Pyongyang na quinta-feira (21).
Em seu discurso, Kim enfatizou a necessidade de continuar atualizando e modernizando diversos tipos de armas e equipamentos “enquanto houver forças que infrinjam nossa soberania”. O líder norte-coreano justificou essa postura citando sua experiência em negociações com os Estados Unidos, que o convenceu de que a política “agressiva e hostil” de Washington em relação a Pyongyang “nunca mudará”.
A exposição apresentou uma variedade de armamentos avançados, incluindo o que parece ser um míssil balístico intercontinental (ICBM) e o que a Coreia do Norte afirma ser um míssil hipersônico. Essas exibições demonstram o progresso contínuo do programa de armamentos do país, apesar das sanções internacionais.
As declarações de Kim e a exibição de armas ocorrem em um momento de crescente tensão na península coreana. Analistas sugerem que essa demonstração de força pode ser uma tentativa de fortalecer a posição de negociação da Coreia do Norte em futuras conversações com os Estados Unidos e seus aliados.
O programa nuclear norte-coreano tem sido uma fonte constante de preocupação para a comunidade internacional. Estima-se que o país possua entre 40 e 50 ogivas nucleares, com capacidade de produzir material físsil suficiente para 70 a 90 armas nucleares.
As palavras de Kim parecem diminuir as perspectivas de uma nova cúpula entre EUA e Coreia do Norte ou a retomada das negociações com a administração do presidente eleito Donald Trump. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional observando de perto os próximos movimentos de Pyongyang e Washington.
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